As redes sociais, ferramentas poderosas do nosso tempo, têm o potencial de informar, conectar pessoas e promover o bem. No entanto, também são frequentemente utilizadas para disseminar desinformação e fomentar práticas prejudiciais. Um exemplo alarmante disso é o chamado “rolezinho” de motos com canos estourados, que recentemente tomou as ruas de diversas cidades brasileiras.
Essa prática, caracterizada pelo barulho ensurdecedor e pela perturbação à ordem pública, não apenas reflete um preocupante nível de alienação social, mas também aponta para uma ação coordenada que ultrapassou fronteiras municipais.
É importante lembrar que a legislação de trânsito em nosso país está em vigor há décadas, mas, infelizmente, muitos insistem em ignorá-la, preferindo percorrer rodovias, ruas e avenidas na contramão da lei e da segurança. Em Icó, ostentamos um dos piores índices do Ceará, com registros alarmantes de acidentes, óbitos e grandes avarias em veículos e motos.
Curiosamente, muitos reclamam da falta de punição para esses atos, mas, quando a fiscalização endurece, surge o “chamado coitadismo” e a pecha de perseguição.
Não consigo entender essa lógica. Afinal, exigir segurança e respeito às leis não deve ser motivo de controvérsia, mas um compromisso coletivo em prol de vidas e do bem-estar da comunidade.
Esse cenário reforça a necessidade de um uso consciente das redes sociais e de uma postura mais responsável e coerente por parte da sociedade, tanto no trânsito quanto na vida em comunidade.