O senador Cid Gomes segue articulado um caminho viável para o seu grupo político, de saída do PDT – que vive uma crise sem precedentes – o político tenta encontrar uma legenda capaz de recebê-lo junto de seus aliados. O diálogo com o PT foi pouco amistoso, já que a direção abria a possibilidade de filiação apenas de Cid, afirmando não ter espaço para comportar todos os aliados do ex-governador do Ceará.
Nessa linha, Gomes também dialogou com a direção nacional do PSB, porém, o debate com Calos Siqueira, presidente nacional do PSB, não foi tão amistoso quanto o político imaginou que seria. Assim, Cid Gomes caminha para desembarcar no Podemos, partido com o qual já mantém certa proximidade e onde já alocou alguns de seus aliados, caso do prefeito de Aracati, Bismack Maia. O prefeito presidente do Podemos Ceará sob indicação direta de Cid, que articulou a ação junta à Renata Abreu, presidente nacional da sigla.
O grupo liderado pelo senador deseja filiar-se majoritariamente a uma mesma legenda. Frisa-se que trata-se de um volume considerável de políticos, hoje são ao menos 43 prefeitos, além de cerca de nove deputados estaduais e quatro parlamentares federais. Especula-se, ainda, que sob a liderança de Cid Gomes esteja algo em torno de mil vereadores espalhados por todas as cidades do Ceará.
Salienta-se que o irmão de Ciro Gomes tem buscado debater todas as decisões com os seus aliados, e como forma de discutir a ida ao Podemos está agendada uma reunião em Fortaleza para o próximo dia 4 de dezembro. Caso a ida de Gomes para o Podemos se confirme, isso fará com que ele seja colocado automaticamente na articulação das candidaturas do partido para 2024, já que o objetivo é trazer a legenda para a base do governo Elmano de Freitas (PT).