Após 2 semanas de queda, o preço da gasolina volta a ser pressionado no início de junho com o novo modelo de cobrança do ICMS. O imposto passará a ter alíquota única em reais por litro em todos os Estados.
A nova alíquota de R$ 1,22 por litro é R$ 0,20 superior à média atualmente cobrada, de acordo com contas do consultor Dietmar Schupp, especializado em tributação de combustíveis, consultado pelo jornal Folha de S. Paulo.
Os consumidores, porém, sentirão efeitos diferentes, dependendo do Estado. Isso acontece porque alguns Estados praticavam alíquota maior do que os R$ 1,22 por litro e, portanto, devem observar queda nos preços.
De acordo com Schupp, Amazonas, Piauí e Alagoas fazem parte desse grupo. Em Roraima, não há variação.
No restante do país, a pressão será por aumentos. O Estado com maior expectativa de alta é Mato Grosso do Sul (R$ 0,30 por litro), o que representaria elevação de 6% sobre o preço médio nos postos locais, de R$ 4,94 por litro.
Em outros 10 Estados, a alta esperada é superior à média nacional: entre R$ 0,25 e R$ 0,29 por litro.
Em SP, a nova alíquota é R$ 0,26 por litro superior à cobrada atualmente. No Rio, a diferença é de R$ 0,11 por litr